Segundo a pesquisa Impactos Primários e Secundários da Covid-19 em Crianças e Adolescentes, lançada em agosto pela @unicefbrasil, as famílias com crianças e adolescentes foram as mais impactadas pela pandemia no Brasil. Realizada pelo Ibope, a pesquisa mostrou que essas famílias foram as que mais tiveram redução de rendimentos e ficaram sujeitos à insegurança alimentar e fome.
A pandemia tem afetado a segurança alimentar e nutricional do país. Quase metade da população brasileira (49%) apontou mudanças nos hábitos alimentares desde o início da crise do coronavírus. Entre as famílias com crianças e adolescentes, o impacto foi ainda maior: 58%.
Entre as mudanças alimentares, a mais apontada foi o aumento de consumo de alimentos não saudáveis. De acordo com a pesquisa, 31% dessas famílias com menores de idade passaram a consumir mais alimentos ultraprocessados como biscoitos recheado, achocolatados, macarrão instantâneo, bolos, entre outros. Entre as famílias que não residem com crianças e adolescentes, esse aumento foi de 18%.
O cenário de insegurança alimentar e nutricional aumentou como um todo no Brasil. Segundo a pesquisa, um em cada cinco brasileiros (21%) passou por algum momento em que os alimentos acabaram e não havia dinheiro para comprar mais. A situação é mais alarmante entre as famílias que residem com crianças e adolescentes, em que a porcentagem chegou a 27%. Os dados apontam que 6% que tiveram fome e deixaram de comer por falta de dinheiro para comprar comida. E entre quem vive com crianças e adolescentes, chega a 9%.
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